DESFILE CAMARGO ALFAIATARIA
O alfaiate João Camargo em parceria com a Crysler, promoveu um desfile para 700 convidados vips, na Vila dos Ipês em São Paulo, para apresentar a coleção outono/ inverno 2010 da Camargo Alfaiataria, inspirada no clássico do cinema “O Poderoso Chefão”. Entre as beldades que desfilaram estão: Rodrigo Lombardi, Marcos Pasquim, Daniel Boaventura, Bruno Fagundes entre outros. O ator Paulo Goulart entrou como Don Corleone .
Aos 33 anos, João Carlos Camargo Junior, o dono da Camargo Alfaiataria, tem uma loja em um dos pontos mais badalados de São Paulo - a Rua Mario Ferraz, no bairro do Itaim -, atende empresários e executivos famosos e, até o final do ano, deve abrir uma loja em Brasília. Lá, ele vai atender os políticos que começam a pertencer à sua clientela, que já completa três anos. Hoje, Camargo é dono de uma loja e de um ateliê com 45 funcionários — ele entrevista cerca de três novos profissionais por semana para sua empresa, e mesmo assim tem dificuldades para encontrar gente boa. Esse paulista é uma mistura de bom vendedor e alfaiate empreendedor. Aos 19 anos, já era gerente de um das lojas Brooksfield, uma rede de moda masculina, e depois foi trabalhar com Ricardo Almeida, o alfaiate presidencial, agora seu concorrente. Delá, trouxe alguns clientes importantes, que seguiram seu atendimento atencioso e o conhecimento de modelagem, que coloca seus ternos entre os mais desejados da cidade. Quem quer levar um para casa tem de pagar algo entre 3 000 e 18 000 reais (o preço de um modelo feito com lã entremeada de fios de ouro!). “Coisa para quem gosta de brilhar: árabes, por exemplo, são compradores”, diz Camargo. Todos os modelos são sob medida e incluem cinco provas até a quase perfeição. “Reconheço que, dependendo da pessoa, há limitações. Mas faço uma modelagem customizada, pensada em cima da silhueta de cada um”, diz. Ele leva em conta, por exemplo, a postura de quem vai vestir seu terno. “Se a pessoa é mais curvada para frente, uma modelagem comum, que considera uma postura ereta, não seria confortável. Ao final do dia, a pessoa se sente até cansada.”